Terapia Junguiana
Quem foi carl jung?
Carl Gustav Jung foi um psiquiatra nascido na Suiça. Ele deu início à escola da Psicologia Analítica. Sua psicologia buscava compreender o significado simbólico dos conteúdos que estão no inconsciente de nossa psique. De acordo com Jung existiam maneiras com que poderíamos entrar em contato tais conteúdos, a análise de nossos sonhos era uma delas, assim como a expressão artística.
Com isso, Jung nos dizia que ao compreendermos melhor os nossos sonhos, nossas ações inconscientes, nossa expressão íntima, podemos entrar em contato com um lado autêntico de nossa personalidade, de tal maneira que nossa vida possa ser melhor aproveitada, lidando com as frustações e angústias que antes eram causadas de maneira inconsciente por nós mesmos, sendo esse o grande objetivo da terapia junguiana.
Como funciona a terapia junguiana?
Na terapia junguiana, tanto o paciente quanto o terapêuta estão juntos para compreender a posição em que o paciente se encontra e para onde ele deseja ir. Todo invíduo está posicionado de alguma maneira em relação ao mundo, e a terapia irá ajudar a mudar ou adaptar este posicionamento.
Por exemplo, melhorar as frustações em relação ao trabalho, buscar um propósito para si, realizar uma brusca mudança de rumo na vida, entre outros momentos importantes para nós como seres pensantes e emocionais.
Compreender os aspectos simbólicos das situações vividas pelo paciente é imprescindível para terapia junguiana, em outras palavras, qual o significado do que vivemos, por exemplo, quando ficamos nervosos com uma pessoa em específico, ou quando um pai nos causa uma terrível angústia, a meta da terapia é entender completamente as emoções que são geradas em nós em determinados momentos.
Como é a relação terapêuta-paciente
Diferentemente de outras linhas de terapia, na terapia junguiana o terapêuta participa bastante dos diálogos com o objetivo de ajudar o paciente a refletir sobre o que foi dito. De acordo com o próprio Jung a interação que nasce dessa relação é necessária para promover a real transformação na terapia, afinal, a relação é genuína e vai se construindo e se fortalecendo mais e mais a cada sessão.
O terapêuta não segue um "manual" para realizar a terapia, não existem passos a serem traçados, pois a prioridade é a organização psíquica do próprio paciente, sendo assim, conforme o paciente age sobre suas próprias dificuldades e conteúdos psiquícos, a terapia o acompanha.
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